Ramones foi uma banda norte-americana de punk rock formada em Forest Hills, no distrito de Queens, Nova York, no ano de 1974. Considerada como precursora do estilo e uma das bandas mais influentes e importantes da história do rock.
No início dos anos 70 surgiam diversas vertentes do rock nos Estados Unidos e no Reino Unido;
o punk rock foi uma delas, sendo os Ramones seus pioneiros e líderes,
que consolidaram a base deste estilo musical, com composições simples,
minimalistas e repetitivas. Seu som se caracteriza por ser rápido e direto com influências do Rockabilly dos anos de 1950 e surf rock.

Quando Douglas Colvin e John Cummings decidiram montar uma banda, chamaram para a bateria um conhecido de Douglas, Jeffrey Hyman. Nos primeiros ensaios John tocava a guitarra e Douglas tocava o baixo e cantava. Para homenagear o produtor Phil Ramone,
batizaram a banda de Ramones e todos usaram "Ramone" como sobrenome,
como se fizessem parte de uma família. A história, porém, gera
controvérsias, uma vez que alguns afirmam que, na verdade, eles apenas
fizeram uma brincadeira com fato de Paul McCartney se registrar em hotéis sob o pseudônimo de "Paul Ramon".
Nos primeiros ensaios, os Ramones tentaram tocar músicas de outras
bandas, mas não conseguiram. Então decidiram escrever suas próprias
músicas. "I Don't Wanna Walk Around With You" foi escrita no primeiro
ensaio. Depois eles escreveriam "I Don't Wanna Get Involved With You",
"I Don't Wanna Be Learned", "I Don't Wanna Be Tamed" (o título era a
letra inteira, mas Joey cantava "Timed" no lugar de "Tamed") e "I Don't
Wanna Go Down to the Basement". Eles não haviam escrito nenhuma música
"positiva" (isto é, sem as palavras "I Don't Wanna", que significam "eu
não quero") até surgir a música "Now I Wanna Sniff Some Glue". Logo
após, "It's a Long Way Back to Germany", "I Don't Care" e "Babysitter" foram adicionadas ao repertório.
O conhecimento musical dos Ramones era limitado. Dee Dee tinha dificuldade para tocar baixo e cantar ao mesmo tempo,
assim como Joey não conseguia cantar e tocar bateria ao mesmo tempo. A
banda decidiu, então, que os vocais ficariam com Joey, e que iriam
procurar um novo baterista. Foram feitos diversos testes no pequeno
estúdio Performance Studio, onde trabalhava um velho amigo dos
integrantes da banda, Thomas Erdelyi. Antes de cada teste, Erdelyi
pegava as baquetas para mostrar aos candidatos como era o estilo da
banda, e como Johnny, Joey e Dee Dee não gostaram dos candidatos que se
apresentaram, logo ficou evidente que o melhor baterista para os Ramones
seria o próprio Erdelyi. Ele adotou o nome Tommy Ramone e entrou no grupo.




No início da década de 80,
conflitos começaram a provocar tensão na banda. Joey e Johnny eram extremamente opostos, até então Joey tinha
pouca participação na composição das músicas — que ficavam praticamente a
cargo de Johnny e Dee Dee — mas nessa época ele passaria a ter um papel
mais importante nos bastidores.



Já o problema do baterista Marky com o álcool tinha ficado intolerável a ponto de ele faltar a shows, sendo que em Cleveland faltou duas vezes, até acabar por sair dos Ramones no final das gravações de Subterranean Jungle
para se tratar em uma clinica de reabilitação de álcool e drogas. O escolhido para ficar na batera foi Richard Reinhardt que se tornou Richie Ramone no dia 13 de fevereiro de 1983. Além de cantar o refrão de "Outsider" —
semelhante ao que tinha feito em "53rd & 3rd", do primeiro álbum da
banda —, foi neste disco que Dee Dee começou a cantar algumas música de
sua autoria. "Time Bomb" foi a primeira música com Dee Dee como
vocalista principal.

Johnny esteve entre a vida e a morte. Após a recuperação do
guitarrista, os Ramones começaram a sair juntos novamente, e também
resolveram sair em turnê sem namoradas ou esposas. Além disso,
resolveram fazer um álbum mais pesado e sem a preocupação de emplacar um
hit. Chamaram Ed Stasium e Tommy para a produção. O primeiro álbum com o
baterista Richie se chamaria Too Tough To Die ("Muito durão para morrer", em português) foi uma homenagem que Dee Dee fez a Johnny.
Too Tough to Die foi o primeiro dos três álbuns que o
baterista Richie gravou. Das doze faixas do álbum, uma tinha sido
composta por Richie e duas por Joey — uma deles, "Dangers Of Love", foi a
primeira coautoria de Daniel Ray. No restante, Dee Dee era autor ou
coautor, juntamente com Johnny.

Animal Boy foi o nono álbum de estúdio dos Ramones e foi
lançado em maio de 1986. O disco abria com a segunda composição de
Richie para os Ramones: "Somebody Put Something in My Drink", que foi
inspirada em um incidente verdadeiro, quando alguém "deixou cair" um
ácido na gim tônica do baterista. Joey Ramone contribuiu em apenas duas faixas além de "Bonzo Goes to Bitburg".
No último show dos Ramones, em 1996, Dee Dee (já fora da banda) foi convidado para cantar "Love Kills", e o fez à sua maneira.
Halfway to Sanity trazia uma convidada especial: Deborah Harry, do Blondie, que fez vocais de apoio em "Go Lil' Camaro Go".
Richie foi baterista dos Ramones durante quatro anos e meio e fez cerca de quatrocentos shows. Tocando inclusive em São Paulo e no Rio de Janeiro, quando a banda visitou o Brasil pela primeira vez no começo de 1987. Enquanto ramone, Richie compôs quatro músicas, uma delas chamada Somebody Put Something In My Drink, que se tornou uma das mais clássicas do quarteto. Richie também fazia backing vocals em shows e nos álbuns. Muitos dizem que o estilo dele tocar bateria não combinava com o básico três acordes da banda.
Richie gravou Halfway to Sanity, mas um pouco antes do
lançamento do álbum deixou a banda, sem aviso prévio. Mais desagradável
foi a maneira pela qual o baterista saiu do grupo. As coisas estavam
indo relativamente bem, até que de uma hora para outra Richie terminou
com sua antiga namorada, encontrou outra e repentinamente se casou com a
nova garota, uma milionária. Richie achava que os Ramones queriam
expulsá-lo da banda, o que não era verdade. A esposa do baterista
apareceu em uma limosine, na saída de um show dos Ramones, e ela mesma
disse ao empresário da banda que Richie estava deixando o grupo. Richie
entrou na limosine e nunca mais seria visto por nenhum ramone ou outra
pessoa ligada à banda, mesmo tendo sido procurado diversas vezes. Em setembro de 2007, entrou com um processo contra a Apple e a Walmarck por venderem músicas suas (tocadas pelos Ramones) sem autorização prévia ou direitos autorais.
Richie compôs duas faixas em Halfway to Sanity. O hardcore I'm Not Jesus e I Know Better Now.
No dia seguinte, Burke fazia o segundo e último show como baterista
da banda. Os dois shows com ele foram um desastre; mesmo interessado, o
estilo com que ele tocava bateria não tinha nada a ver com os Ramones. O
tempo dobrado nos chimbais era algo totalmente estranho para alguém
acostumado com a batida bem menos rígida do Blondie.
Mesmo custando a acreditar na recuperação do ex-alcoólatra Marky, a
banda resolveu marcar um ensaio para ver como o ex-baterista se sairia.
Uma música bastou para Johnny e Joey ouvirem o que achavam que os
Ramones deveriam soar sempre. Uma semana após a tentativa com Burke,
Marky estava de volta aos Ramones. Cinco dias depois no dia 4 de setembro ele faria seu retorno e nenhum show teve que ser cancelado.
Entre 87 e 88 os Ramones estavam sendo reconhecidos como uma banda realmente muito importante. Animal boy e Halfway to sanity eram citados como álbuns do ano. Não tocavam nas rádios, não apareciam na MTV mas eram mainstream
do mesmo jeito. Músicos de bandas consolidadas ou emergentes citavam os
Ramones como sua maior influência. Dee Dee lançava seu primeiro
registro solo, "Funky Man", um doze polegadas no qual mostrava um rap inspirado em Run DMC, Beastie Boys e Suicidal Tendencies.
No vídeo de I Wanna Live, Joey vestia uma camiseta do grupo punk metal Corrosion of Conformity. No vídeo de I Wanna Be Sedated (que fizeram para divulgar a coletânea Ramones Mania) Dee Dee vestia outra do Motörhead. Circulavam livremente e eram respeitados nas cenas do punk rock, hardcore, hard rock, heavy metal
e rap. Os Ramones eram uma banda universal e assim fizeram um show para
dois mil surfistas de 64 países num campeonato mundial de surf em Porto Rico.
Stephen King sempre foi um grande fã dos Ramones. Certa vez, em 1984, promoveu um show em sua cidade natal no estado de Maine com Ramones e Cheap Trick. Em 89, Dee Dee Ramone e Daniel Rey escreveram Pet Sematary, música que seria o nome e o tema de um novo filme de Stephen King (Cemitério Maldito - nome do filme no Brasil). Um pouco antes do lançamento do seu décimo primeiro álbum de estúdio, os Ramones lançaram Pet Sematary como single (no lado B, Sheena is a Punk Rocker,
que também fazia parte da trilha sonora). Prevendo que a música seria
um grande hit, trataram de gravar um vídeo que foi rodado em uma noite
de lua cheia em um cemitério de Nova Iorque, com participações de Debby
Harry, Chris Stein, Daniel Rey, Andy Shernoff e Cheetha Chrome dos Dead Boys.
Brain Drain apareceu em maio de 1989 e recebeu a produção de
Bill Laswell. Foi o primeiro álbum após a volta do baterista Marky. Das
doze faixas (seis compostas por Dee Dee), a primeira de cada lado se
destacava: I Believe In Miracles abrindo o disco e Pet Sematary, a primeira do lado B. Depois de três álbuns de estúdio sem covers, ressucitaram Palisades Park, de 62. As demais faixas apresentavam parcerias com o Dictators Andy Shernoff, Johnny, Marky e Daniel Rey.
Fechando o álbum, quatro músicas de Joey Ramone, entre elas Merry Christmas, que já tinha aparecido no lado B de I Wanna Live; e Can't Get You Outta My Mind, música que já tinha sido gravada numa demo do começo da década de 1980, no álbum Pleasant Dreams.
Brain Drain foi lançado em maio de 89; Pet Sematary
já era vídeo e estava começando a tocar com frequência nas rádios
comerciais e na MTV. Parecia que finalmente os Ramones teriam o merecido
sucesso comercial. Mas após o término de uma turnê americana, Dee Dee
resolveu sair da banda. Seu último show foi na cidade californiana de Santa Clara, em julho de 1989.
De 1984 até 1989, Dee Dee permaneceu praticamente longe das drogas pesadas e procurou ajuda em organizações como Alcoólicos Anônimos ou Narcóticos Anônimos, sempre com a ajuda de sua esposa Vera. Após gravar Brain Drain,
em que parecia estar totalmente envolvido, parou de tomar os seus
medicamentos, terminou o seu casamento de dez anos com Vera e depois
abandonou os Ramones na turnê de Brain Drain.
Teve uma fase em que a sua
coleção de armas ficou extremamente numerosa; teve outra fase na qual
colecionava relógios e usava duas em um pulso e três em outro. Suas
dezenas de tatuagens foram feitas em pouco tempo, para nunca mais se
tatuar. Como não estava de corpo e alma nos Ramones, abandonou a banda.
Com Dee Dee era tudo ou nada. Mas o que ele queria mesmo era liberdade,
nem que isso significasse uma volta ao vício em heroína, o que
culminaria com sua morte por overdose em 2002.
Após a saída dos Ramones, Dee Dee entrou de cabeça no mundo do rap e
virou Dee Dee King. Lançou várias músicas e CDs, porém com pouca
aceitação do público. Mesmo fora da banda, continuou ajudando na
composição das letras das músicas e algumas vezes na organização de
shows.
Com a saída de Dee Dee, os Ramones remanescentes trataram de marcar
uma audição para arranjar um novo baixista. Nem passou pela cabeça deles
que a banda deveria encerrar as atividades. Mesmo Dee Dee sendo a alma
dos Ramones e o principal compositor, eles queriam e deveriam
prosseguir. Os testes para um novo baixista foram constrangedores. A
maioria dos candidatos compareceram à audição para ver Johnny e Joey de
perto. Depois de inúmeras audições, chegou-se à conclusão de que o
primeiro candidato era o mais interessante: Chris Joseph Ward, de 24 anos, tocava bem, tinha estilo próprio e não imitava Dee Dee. Logo recebeu o apelido de C.Jay Ramone.

Joey começou um demorado e trabalhoso, porém bem sucedido, processo de abandono das drogas. Em 1990 parecia um tornado, de tão ativo e intenso. Promovia festas, discotecava em clubes, aparecia em programas de rádio e TV, fazia jam sessions com a nata do rock nova-iorquino, conduzia painéis de discussão anticensura, entre outras causas como aids, ecologia, etc.
Agora Joey era visto como um rock star essencial e de espírito elevado. Ainda arranjava tempo para gravar dois vídeos novos: Merry Christmas' e I Believe in Miracles;
além de compor várias músicas novas. Mas ainda não era hora dos Ramones
lançarem um álbum inédito.
No ano de 1990 foi lançado "Lifestyle of the Ramones", uma compilação de todos os vídeos que a banda tinha feito, até a data.
Em 1991 os Ramones definitivamente eram uma banda universal. Turnê de 10 dias na Austrália, 10 na Espanha, 3 dias seguidos em Tóquio, Buenos Aires ou São Paulo começou a se tornar rotineiro. Os argentinos eram os fãs mais fanáticos
da banda. Chegavam a fechar a rua do hotel e promoviam coros de "hey ho let's go"
no aeroporto que davam para ser ouvidos pela banda ainda antes desta
sair do avião. Em São Paulo, três apresentações cheias na extinta casa
de shows Dama Xoc.

Dee Dee que, não estava mais na banda, colaborou com três temas: o hit do álbum, Poison Heart, e outras faixas brilhantemente cantadas por C.J.: Main Man e Strenght To Endure. Poison Heart
ganhou o primeiro clip saído de Mondo Bizarro e era uma música que Dee
Dee tinha feito numa época em que ele estava tocando com Stiv Bators e Johnny Thunders.
Dee Dee vendeu os direitos autorais dessa música para pagar uma fiança,
pois estava preso por porte de drogas. Na verdade, Dee Dee continuou
compondo para os Ramones porque precisava de dinheiro e agora os Ramones
eram uma banda grande e vendia muito bem.
Produzido por Ed Stasium, Mondo Bizarro foi um enorme sucesso comercial na época de seu lançamento.
Produzido por Ed Stasium, Mondo Bizarro foi um enorme sucesso comercial na época de seu lançamento.

Apesar da qualidade indiscutível de mais este álbum, Acid Eaters
foi um erro comercial. O momento pós-grunge pedia por novas canções
ramônicas de punk rock simples e direto, lacuna preenchida
comercialmente pelo estrondoso sucesso de bandas novas como The Offspring e Green Day.
Apenas em 94 os outros Ramones ficaram sabendo que o vocalista Joey estava com câncer.
Em 95, Joey deixou claro que os Ramones teriam que parar de fazer
shows. O vocalista estava ficando cada vez mais cansado e debilitado,
afinal não era nada fácil fazer shows longos e intensos, coberto por
jaqueta de couro e iluminação forte.

Joey aparece com apenas duas faixas lentas e brilhantes. Spiderman aparece como faixa escondida. Metade do disco é de autoria da parceria Daniel Rey e Dee Dee, sendo que em Born To Die In Berlin o antigo baixista canta o terceiro verso em alemão, numa gravação feita por telefone. C.J. canta em 4 músicas, e estreia como compositor na banda com duas músicas: Scattergun e Got A Lot To Say.
Como o título sugere, Greatest Hits Live trazia as músicas mais famosas do grupo, mas o atrativo principal era o registro ao vivo de faixas de álbuns recentes como: I Don't Want To Grow Up, Strenght To Endure, Spiderman, Cretin Family e The Crusher. Além disso duas versões de estúdio enriqueciam o disco: um cover da sessentista Any Way You Want It e uma regravação de R.A.M.O.N.E.S. do Motörhead.
Logo após este show em NYC o Brasil recebeu pela última vez os Ramones em 6 datas emocionantes. Na sequência, o quarteto fez em Buenos aires
o que seria o último show da história do grupo. Mas um convite para
participar do Lollapalooza alterou o curso da história. Neste show em
Buenos Aires no estádio de River Plate os Ramones tocaram junto com Iggy Pop para 70 mil argentinos alucinados.
A TV Argentina transmitia ao vivo o espetáculo para todo o país. Antes de Blitzkrieg Bop
Joey vai ao microfone e fala "Don't cry for me Argentina". Dee Dee que
morava em Buenos Aires na época ficou de fazer uma participação mas esta
acabou não acontecendo. Dee Dee chegou no hotel na hora dos autógrafos,
hora de tumulto e confusão, os seguranças não reconheceram o
ex-baixista que se sentiu esnobado. Finalmente a produção achou Dee Dee e
o colocou dentro da van que os levariam ao local do show. Mas Dee Dee
parecia perturbado e simplesmente pulou para fora da van e sumiu.
O último show dos Ramones aconteceu no dia 6 de agosto de 1996 no Palace em Hollywood. Chamaram vários convidados como Eddie Vedder, Tim e Lars do Rancid, Chris do Soundgarden e Dee Dee Ramone. Dee Dee ficou encarregado de cantar Love Kills mas entrou errado na música e esqueceu quase toda a letra. Foi o show de número 2.263 e deu origem ao álbum e ao vídeo We're Outta Here!.
Os Ramones eram a epítome de NYC e fizeram o último show em Los Angeles
apenas porque Johnny estava se mudando para lá e queria que assim
fosse. A ideia inicial era que o último show fosse de graça no Times
Square em NYC.
Após esta derradeira apresentação os Ramones ainda receberam uma
proposta irrecusável para fazer seus últimos shows na América do Sul.
Joey Ramone não aceitou, fato que deixou Marky e Johnny transtornados,
afinal esta única semana de shows pelo Brasil e Argentina dariam muito
mais lucro do que as seis semanas que fizeram no festival Lollapalooza.
Joey sempre foi a alma dos Ramones e para ele, tudo já tinha realmente
acabado. Joey não iria cantar por dinheiro, estava mais preocupado com
seu projeto solo e sua doença(no último show a voz de Joey nas ultimas
músicas está cansada, não mostrando o mesmo vigor de antes)

Depois disso Dee Dee parodiou a si mesmo lançando trabalhos menores como Greatest and Latest, The Ramaiz(Marky, Dee Dee e C. J.) e Hop Around. No dia 5 de junho de 2002 foi encontrado morto aos 49 anos em seu apartamento por uma overdose de heroína. Foi pequeno e simples o enterro do baixista. Lá estavam sua mãe, sua esposa Barbara, Tommy, C.Jay, Johnny, Linda (esposa de Johnny), Danny Fields, Legs McNeil, Daniel Rey, Ed Stasium e alguns músicos que tocavam com Dee Dee na época.
Johnny soube que tinha câncer de próstata em 1997 e após uma longa guerra contra sua doença faleceu no dia 15 de setembro de 2004 aos 55 anos. Morreu em Los Angeles ao lado da esposa Linda e de alguns amigos, entre eles Eddie Vedder, do Pearl Jam. Alguns destes amigos participaram da última empreitada de Johnny no rock.
Em 8 de outubro de 2004, Tommy Ramone, C.J. Ramone, Elvis Ramone e
Daniel Rey fizeram o show "Ramones Beat Down On Cancer" (Ramones contra o
Câncer).
Em 2006, Marky Ramone gravou um CD ao vivo com a banda Tequila baby, em que eles tocam alguns hits dos Ramones, entre eles, Rockaway Beach, Teenage Lobotomy, I Don't Care, Sheena is a Punk Rocker, Pet Sematary, The KKK Took My Baby Away, I Don't Want You, Beat on The Brat, Poison Heart, I Believe in Miracles e Blitzkrieg Bop. Marky também gravou com os Raimundos.
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