Foi através de um racha conturbado dos Sisters of Mercy, a banda The
Mission teve sem dúvida um início bem tumultuado.
Com o fim da banda os músicos haviam se comprometido a não
utilizar mais em hipótese alguma o nome The Sisters of Mercy.
A princípio
Craig Adam e Wayne Hussey tentaram, sem sucesso algum, conseguir contrato com
alguma gravadora. Finalmente, depois de muito procurar, decidem apelar para a
magia do antigo nome e se auto-denominam “The Sisterhood” (além da evidente
alusão aos Sisters era também o nome de um fã clube da banda). Assim a
“irmandade” começa a fazer shows ao vivo. Fazem sua primeira apresentação em um
clube de Londres chamado Alice In Wonderland, tocando as músicas “Wastland”,
“Serpent’s Kiss” e “Severina”, canções compostas quando a dupla ainda fazia
parte do Sisters.
Tal procedimento sem dúvida não agradou Eldritch que julgou a atitude
deles uma espécie de traição. Furioso resolveu fazer alguma coisa, como não
podia processá-los judicialmente, arquitetou um plano para “passar a perna” nos
ex-colegas, simplesmente adotou o nome “The Sisterhood” primeiro, e
aproveitando-se da posse do selo Merciful Release, gravou só de farra e para
provocá-los um single chamado Giving Ground. Ainda como Sisterhood, Eldritch
lançou o EP Gift (uma palavra alemã para veneno). Eldritch confessou que seu
único objetivo com o projeto era “provocar” os ex-colegas.
Dessa forma, Hussey e Craig Adam tiveram que abdicar do nome
“Sisterhood” e passaram a se chamar simplesmente “Mission”. Hoje em dia, devido
a um acordo feito entre Eldritch e os membros do Mission, os músicos não tocam
mais nesse assunto, contudo na época isso rendeu farpas venenosíssimas de ambas
as partes.
Eldritch declarou com sarcasmo “Qualquer um pode sair e se tornar Alarm ou The Cult, que é exatamente o que eles são”. E sobre as covers dos Sisters realizados pelo The Mission dizia “Eles apenas as fazem soar como um tosco Echo and the Bunnymen”.
Eldritch declarou com sarcasmo “Qualquer um pode sair e se tornar Alarm ou The Cult, que é exatamente o que eles são”. E sobre as covers dos Sisters realizados pelo The Mission dizia “Eles apenas as fazem soar como um tosco Echo and the Bunnymen”.
Assim, no final de 1985, na cidade de Leeds, Inglaterra, a dupla
Wayne Hussey e Craig Adam criou o Mission, também chamado de Mission UK (o
acréscimo no nome se deveu ao fato de existir uma banda americana de R&B
também chamada Mission). Hussey que no Sister era guitarrista acabou assumindo
os vocais na nova banda, pois Craig não queria de forma alguma ser vocalista e
preferiu continuar no baixo. Para completar o grupo convidaram Simon Hinkler
(guitarra) e Mick Brown (bateria). Fazem sua primeira apresentação como The
Mission no Electric Ballroom, em Londres.
No início de 1986 embarcam em sua primeira turnê através da Europa
acompanhando The Cult. É importante destacar que a sonoridade da banda não lembra
muito aquilo que poderíamos considerar como o som de um grupo tipicamente
“gótico”, o Mission é na verdade uma banda de rock de guitarras, quase hard, o
que explica a proximidade com o Cult, banda que, posteriormente, contaria
inclusive com a participação de Craig Adam (e que perderia Matt Sorum para o
Guns’n’Roses).
Em julho do mesmo ano assinaram
contrato com a gravadora inglesa Phonogram Records. O primeiro single lançado
pelo novo selo, Stay With Me, atingiu a 30ª posição na parada britânica.
Em
setembro lançam God’s Own Medicine, seu primeiro álbum que traz os clássicos
“Stay With Me”, “Wasteland” e “Severina”. O disco produzido por Tim Palmer e tem
um pé no hard e heavy metal e outro no pop-rock gótico oitentista tradicional. O
nome literalmente significa “Remédio Concedido por Deus” e é um termo usado por
alguns médicos para se referir à morfina, quando ela começou a ser usada.
Em algumas faixas (inclusive “Severina”) os backing vocals
contam com a participação de Julianne Regan, vocalista da banda All About Eve.
Em 1987 o The Mission realizou uma turnê pelo Grã-Bretanha,
Europa e América. A popularidade da banda, principalmente junto ao público
britânico torna-se cada vez maior, principalmente devido às boas colocações
alcançadas pelos singles Wasteland (numero 11 na parada britânica) e Severina
(que chegou à 25ª posição). O sucesso atingido pelo grupo fez com que fossem
convidados a tocar no badalado festival de Reading como atração principal. Nesse
mesmo ano abrem alguns shows do grupo irlandês U2 na fase européia da turnê The
Joshua Tree.
Após a turnê iniciam as gravações de seu segundo álbum
provisoriamente chamado “Children On Heat In America”, uma coletânea de seus
recentes singles e lados B que acabou sendo lançada com o nome de The First
Chapter. Lançam também um vídeo de um show gravado durante a turnê intitulado
Crusade, com interpretações de “Wasteland”, “And The Dance Goes On”, “Garden Of
Delight” e “Serpents Kiss” entre outras. O lançamento de material em vídeo ao
vivo da primeira grande turnê do Mission é algo muito oportuno, considerando
que, um dos elementos que contribuíram para tornar a banda famosa e querida
pelos fãs era sem dúvida a atuação vibrante do grupo nos palcos.
Em 1988 lançam Children, o famoso álbum que contou com a produção de
ninguém menos que John Paul Jones (Led Zeppelin). O disco a exemplo de God’s Own
Medicine, também foi ouro na Inglaterra. Após o lançamento do álbum realizam uma
nova turnê mundial. Lançam o single “Tower Of Strength” que torna-se um sucesso
mundial, atingindo pela primeira vez a parada americana. Nesta turnê mundial,
desta vez o Mission se apresenta em lugares maiores, as chamadas “arenas”. Nos
Estados Unidos acompanham a banda The Cure. Durante a turnê americana surgiu uma
pequena polêmica em relação à execução da música “Dream On” do Aerosmith, pois
alguns fãs carrancudos reagiram mal por não apreciaram muito a versão criada
pelo Mission, que acabou desistindo de tocá-la em outras apresentações. Na parte
inglesa da turnê fizeram sete shows, todos com lotação esgotada, no Astoria de
Londres. Durante algumas dessas apresentações John Paul Jones subiu ao palco e
tocou com a banda. Lançam a seguir o single “Beyond The Pale”. “Kingdom Come”
seria o próximo single a ser lançado ainda em 1988, entretanto o lançamento é
cancelado pois a banda teria que produzir um vídeo para isso. No fim do ano o
The Mission é eleito por várias revistas de música como a banda do ano.
Na metade do ano de 89 começam a trabalhar em seu quarto álbum Carved In
Sand, gravado em Surrey, e que contou com a produção de Tim Palmer (que já havia
produzido God’s Own Medicine). Foram gravadas ao todo vinte faixas e dessas
apenas 10 foram escolhidas para fazer parte do álbum. Próximo do término das
gravações, alguns fãs da banda, selecionados através do fã clube oficial,
puderam visitar o estúdio e ouvir em primeira mão o material gravado.
Após as gravações o The Mission faria uma pequena apresentação para o
fã clube do grupo na Escócia, seguido de um concerto especial no Wembley
Arena.
O lançamento do disco estava previsto para o final do ano, entretanto
a gravadora Phonogram decidiu segurar o lançamento de Carved In Sand para não
atrapalhar o lançamento e as vendas de uma outra banda da casa, o duo Tears For
Fears, grupo de Roland Orzabal e Curt Smith que na época estavam para lançar The
Seeds of Love.
Apenas no início de 1990 saí o álbum “Carved In Sand”. O lançamento é
acompanhado de uma nova turnê mundial iniciada na Grã-bretanha seguindo depois
pelo resto da Europa. Durante a turnê são lançados mais dois singles:
Deliverance e Into The Blue. Em abril, no início da turnê Americana o
guitarrista Simon Hinkler sai da banda, o que quase provoca o fim do Mission. Os
motivos seriam a intensa pressão emocional e a dependência e abuso de drogas.
Problemas que, com certeza, estavam afetando também a banda, que nessa ocasião
quase chegou a se separar. Entretanto, após a saída de Hinkler decidem
simplesmente continuar a turnê, mesmo sem ele.
Em 1992 Masque é lançado. O álbum é sem dúvida uma significativa
mudança
de estilo da banda. Na verdade originalmente planejado para ser um álbum solo de Hussey, acabou saindo como um disco do Mission, o que cansou estranheza e desapontamento nos fãs. O disco traz de fato um som bem diferente do The Mission original, com influências eletrônicas e de dance music. Como não se pode desagradar a todos, dessa vez a crítica, curiosamente, elogiou o material. Como resultado, a banda decidiu não excursionar com as canções do novo álbum. Devido à má repercussão do disco acabaram retornando a antiga gravadora a Phonogram Records.
Em setembro, é a vez de Craig Adam deixar o Mission, despedido por Wayne devido a divergências que surgiram com o lançamento de Masque, cujo fracasso provocou, sem dúvida, atritos na banda. Depois de sair do Mission Craig Adam passou a fazer parte do Cult.
O grupo agora se resumia a Wayne e Mick. Os dois então resolveram por um anúncio no jornal à procura de um novo baixista e dois novos guitarristas. Enquanto esperam iniciam a gravação de fitas demo com idéias de canções para um novo disco provisoriamente batizado de With A Bullet.
de estilo da banda. Na verdade originalmente planejado para ser um álbum solo de Hussey, acabou saindo como um disco do Mission, o que cansou estranheza e desapontamento nos fãs. O disco traz de fato um som bem diferente do The Mission original, com influências eletrônicas e de dance music. Como não se pode desagradar a todos, dessa vez a crítica, curiosamente, elogiou o material. Como resultado, a banda decidiu não excursionar com as canções do novo álbum. Devido à má repercussão do disco acabaram retornando a antiga gravadora a Phonogram Records.
Em setembro, é a vez de Craig Adam deixar o Mission, despedido por Wayne devido a divergências que surgiram com o lançamento de Masque, cujo fracasso provocou, sem dúvida, atritos na banda. Depois de sair do Mission Craig Adam passou a fazer parte do Cult.
O grupo agora se resumia a Wayne e Mick. Os dois então resolveram por um anúncio no jornal à procura de um novo baixista e dois novos guitarristas. Enquanto esperam iniciam a gravação de fitas demo com idéias de canções para um novo disco provisoriamente batizado de With A Bullet.
Para preencher as vagas de músicos no Mission entram Rik Carter
(teclados e guitarra), Mark Gemini Thwaite (guitarras) e Andy Cousin (baixo).
Com essa formação a banda volta a se apresentar. No dia 21 de agosto tocam no
concerto beneficente “Off The Streets Benefit“, em Leeds e no Country Club –
onde os grupos Cud e The Utah Saints também tocaram. Andrew Eldritch subiu ao
palco e tocou duas canções com The Utah Saints, foram elas “Gimme Shelter” (The
Rolling Stones) e “New Gold Dream” (Simple Minds). A participação de Andrew
Eldritch no show onde também tocaria o Mission trouxe aos fãs do Sisters (muitos
presentes no local estavam usando camisetas da banda) falsas esperança sobre uma
possível reunião do antigo grupo. Uma reunião ainda que apenas para aquela
apresentação foi tentada pelos organizadores no backstage. Entretanto, nada se
conseguiu, e os fãs ficaram só na vontade.
Com a presença dos novos integrantes, o Mission começou os
trabalhos para a gravação de seu próximo álbum agora chamado “Dog Lover”. As
faixas gravadas incluiam “Daddy’s Going To Heaven Now”, “Raising Cain”,
“Valentine”, “Gung Ho”, “Cold As Ice”, “Rush”, “Neverland” e “Cry Like A Baby”.
Foi gravada uma nova versão de “Tower Of Strength”, remixada por Youth (Martin
Glover Youth), baixista do Killing Joke, e lançada como um single. No lado B do
single aparece uma nova versão de “Wasteland” remixada e com novos vocais.
Em 1993 é lançada a biografia The Mission: Names are for
Tombstone, Baby (atualmente esgotada) de autoria de Martin Roach, que já
biografou artistas tão dispares quanto Eric Clapton, Madonna, Eminem, Sid
Vicious, Nine Inch Nails, Nirvana, REM, Kid Rock e até mesmo as insossas
Jennifer Lopez e Britney Spears.
Ainda esse ano sai o disco ”No Snow, No Show” For the Eskimo (BBC
Radio 1 Live in Concert), fruto de gravações da banda ao vivo durante o famoso
programa de rádio.
Em 1994 lançam Sum and Substance, uma coletânea que traz todos os singles da banda e mais duas faixas inéditas “Afterglow” e “Sourpuss”. As canções “Valentine” e “Cold As Ice” são relançadas como lados B do EP “Afterglow”. Enquanto realizavam a turnê britânica “Recce ’94”, começam a haver novos desentendimentos com a gravadora Phonogram. Entretanto, nesse ponto não se sabe ao certo se foi o Mission dessa vez que deixou a gravadora ou se a Phonogram é que demitiu o Mission. Os motivos para a possível demissão estariam no fraco desempenho do single Afterglow nas paradas e nas parcas vendagens de Sum and Substance, apesar de ter recebido boas críticas; aqui, mais uma vez, crítica e público estavam em lados opostos.
Em 1994 lançam Sum and Substance, uma coletânea que traz todos os singles da banda e mais duas faixas inéditas “Afterglow” e “Sourpuss”. As canções “Valentine” e “Cold As Ice” são relançadas como lados B do EP “Afterglow”. Enquanto realizavam a turnê britânica “Recce ’94”, começam a haver novos desentendimentos com a gravadora Phonogram. Entretanto, nesse ponto não se sabe ao certo se foi o Mission dessa vez que deixou a gravadora ou se a Phonogram é que demitiu o Mission. Os motivos para a possível demissão estariam no fraco desempenho do single Afterglow nas paradas e nas parcas vendagens de Sum and Substance, apesar de ter recebido boas críticas; aqui, mais uma vez, crítica e público estavam em lados opostos.
O certo é que novamente o Mission deixa a Phonogram, só que
dessa vez resolvem criar seu próprio selo independente que passa a se chamar
Neverland.
O novo álbum lançado pelo selo do grupo também se chamou Neverland
e seria lançado no final do ano. O disco incluía algumas faixas gravadas no ano
anterior e incluía uma nova versão remixada de “Afterglow”.Em outubro saiu o EP “Raising Cain” que atingiu a 11ª colocação na parada independente. Esse disco também é chamado Mission 1 EP e traz as faixas “Raising Cain”, “Sway” e “Neverland”. Anunciam uma turnê para divulgação do novo trabalho, entretanto acabam desmarcando devido a atrasos na finalização de Neverland. Assim uma nova data para a turnê é marcada para abril de 1995.
Em fevereiro, Neverland, que demorou quase um ano
para ficar pronto, é finalmente lançado.
Segue-se o lançamento do single
“Lose Myself In You”, em março. Curiosamente este disco saiu em todos os países
da Europa menos na Inglaterra.Em abril realizam uma bem sucedida turnê européia. Alguns shows da turnê “Neverland” foram gravados e as faixas selecionadas apareceram no EP Live , lançado em maio, e também chamado Neverland. As canções que fizeram parte do disco foram: “Heaven Knows”, “Sway”, “Swoon” e “Raising Cain” e foram gravadas em um show que a banda fez em Dusseldorf, na Alemanha, durante a respectiva turnê. Esse EP também não foi lançado na Inglaterra.
Wyane e Mark também tocaram em uma pequena apresentação acústica em um clube na África do Sul.
Em 1996 iniciam a gravação do álbum Blue. Ao contrário da demora do disco
antecessor, este trabalho foi finalizado em apenas oito semanas, sendo lançado
no dia 03 de junho. Foi divulgado que este disco seria o último do Mission, pois
a banda iria se separar. Coming Home é lançado como um single. Em um vídeo para
a promoção do single, Craig Adam foi convidado a fazer uma pequena participação
e aceitou. Ele faria uma aparição surpresa, descendo de um trem em uma estação
perto de Brigghton. Entretanto, devido a um atraso nas filmagens, isso acabou
não sendo possível.
Assim, logo após o lançamento do álbum Blue o Mission começou o que seria uma
turnê de despedida pela Inglaterra e Alemanha. Em 11 de agosto tocaram com o The
Cure no Los Angeles Forum. O último show da turnê de despedida aconteceu no dia
26 de outubro em um festival na África do Sul. Na ocasião, Wayne anunciou que se
mudaria para os Estados Unidos com sua esposa e que passaria a trabalhar apenas
como produtor.
O novo disco Aura é lançado em novembro de 2001, foi gravado nos Estados Unidos e Inglaterra, e contou com a produção de Wayne Hussey e sendo mixado pelos produtores Dave Allen (The Cure, Sisters of Mercy) e Steve Power (Robbie Williams). O disco marcou o retorno ao velho estilo do Mission, trazendo após uma longa pausa mais um hit para a banda, a canção “Evangeline”. O disco lembra muito Children, e apesar de algumas faixas como “(Slave To) Dust” começarem com alguns sons eletrônicos, é mesmo a guitarra o grande destaque nas canções do disco. Sem dúvida uma agradável surpresa para os fãs da banda. Afinal, não é de hoje que vários grupos resolvem “voltar” apenas para recolher uns trocados e encher a paciência dos fãs com sobras de estúdio dos áureos tempos, composições “meia-boca” e apresentações idem. Em novembro foi lançado o single “Evangeline”.
Em 2002 realizam a turnê mundial do novo álbum também chamada “Aura”, que se estenderia de janeiro a setembro e contemplava países da Europa, América do Norte e América do Sul (Brasil, Argentina, Chile e Peru).
Durante a turnê de promoção do novo trabalho mais uma vez tocaram no Brasil. A turnê brasileira aconteceu em abril e incluiu em sua agenda shows em Recife (dia 19, Abril Pro Rock), Rio de Janeiro (dia 20, Monte Líbano) e em São Paulo (duas apresentações: uma no dia 21 no Olympia e um show acústico na Broadway no dia 23, apenas para convidados).
Entretanto, aconteceria durante a turnê sul-americana um terrível contratempo. O baixista Craig Adam resolveu simplesmente “abandonar” o Mission bem no meio da turnê.
Discografia
O ano de 1999 é marcado pelo retorno de várias bandas clássicas
do “rock gótico” como Bauhaus, Fields of the Nephilim e Garden of Delight.
Inspirados por tantos retornos, Wayne Hussey e Craig resolvem reformar e
reativar a antiga banda. Convidam Scott Garrett para a bateria e fazem uma turnê
mundial para marcar sua volta. O retorno de Mark Twhaite completa a banda. A
turnê batizada adequadamente de “Ressurrection” contou com a participação das
bandas Gene Loves Jezebel, Mike Peters e All About Eve. Em novembro de 1999 é
lançado o disco Resurrection, uma coletânea de hits da banda.
Também não podemos deixar de comentar as apresentações em junho da
banda no Brasil. Foram quatro apresentações marcadas para os dias 16 em São
Paulo (Via Funchal), 21 em Brasília (Space World) e 22 em
Curitiba (Fórum, 18 no Rio (ATL Hall).
Em agosto lançam o disco ao vivo Everafter com gravações da
turnê “Ressurrection” e uma faixa de estúdio, a cover “Crazy Horses” do quinteto
The Osmonds, gravada em 1992.
Após a exaustiva e bem sucedida turnê começam a trabalhar as faixas para um novo álbum que seria lançado em meados de 2001.
Após a exaustiva e bem sucedida turnê começam a trabalhar as faixas para um novo álbum que seria lançado em meados de 2001.
O novo disco Aura é lançado em novembro de 2001, foi gravado nos Estados Unidos e Inglaterra, e contou com a produção de Wayne Hussey e sendo mixado pelos produtores Dave Allen (The Cure, Sisters of Mercy) e Steve Power (Robbie Williams). O disco marcou o retorno ao velho estilo do Mission, trazendo após uma longa pausa mais um hit para a banda, a canção “Evangeline”. O disco lembra muito Children, e apesar de algumas faixas como “(Slave To) Dust” começarem com alguns sons eletrônicos, é mesmo a guitarra o grande destaque nas canções do disco. Sem dúvida uma agradável surpresa para os fãs da banda. Afinal, não é de hoje que vários grupos resolvem “voltar” apenas para recolher uns trocados e encher a paciência dos fãs com sobras de estúdio dos áureos tempos, composições “meia-boca” e apresentações idem. Em novembro foi lançado o single “Evangeline”.
Em 2002 realizam a turnê mundial do novo álbum também chamada “Aura”, que se estenderia de janeiro a setembro e contemplava países da Europa, América do Norte e América do Sul (Brasil, Argentina, Chile e Peru).
Durante a turnê de promoção do novo trabalho mais uma vez tocaram no Brasil. A turnê brasileira aconteceu em abril e incluiu em sua agenda shows em Recife (dia 19, Abril Pro Rock), Rio de Janeiro (dia 20, Monte Líbano) e em São Paulo (duas apresentações: uma no dia 21 no Olympia e um show acústico na Broadway no dia 23, apenas para convidados).
Entretanto, aconteceria durante a turnê sul-americana um terrível contratempo. O baixista Craig Adam resolveu simplesmente “abandonar” o Mission bem no meio da turnê.
A partir de julho, Wayne Hussey apresentou-se sozinho abrindo
para o Cure no Arvika Festival. Depois dessa apresentação fez vários shows pela
Europa.
Somente a partir de setembro, o Mission pôde finalmente realizar a turnê nos Estados Unidos.
Desde outubro de 2002 Wayne mora no Brasil, em São Paulo, onde montou um estúdio, e continuou a compor.
Em 2002 foi lançado o disco Aura Delight uma coletânea de faixas raras e lados B.
Somente a partir de setembro, o Mission pôde finalmente realizar a turnê nos Estados Unidos.
Desde outubro de 2002 Wayne mora no Brasil, em São Paulo, onde montou um estúdio, e continuou a compor.
Em 2002 foi lançado o disco Aura Delight uma coletânea de faixas raras e lados B.
O Mission praticamente se desintegrou com a saída de Craig
durante a turnê de 2002, e existe hoje apenas como Wayne Hussey e músicos
convidados.
Em abril, Hussey realizou a turnê Breathen que deve se estender até o final do ano.
Em janeiro de 2004 saiu um álbum intitulado Revisited, na verdade mais uma coletânea de gravações alternativas de canções do grupo, e em setembro foi lançada a coletânea de The Best Of pelo selo Cleopatra (dedicado ao estilo gótico). Como Wayne Hussey continua compondo é possível que em 2005 saiu um novo CD do Mission e talvez um vídeo com as últimas turnês realizadas.
Em abril, Hussey realizou a turnê Breathen que deve se estender até o final do ano.
Em janeiro de 2004 saiu um álbum intitulado Revisited, na verdade mais uma coletânea de gravações alternativas de canções do grupo, e em setembro foi lançada a coletânea de The Best Of pelo selo Cleopatra (dedicado ao estilo gótico). Como Wayne Hussey continua compondo é possível que em 2005 saiu um novo CD do Mission e talvez um vídeo com as últimas turnês realizadas.
Discografia
1986 God’s Own Medicine – Mercury
1987 The First Chapter –
1987 The First Chapter –
1988 Children – Mercury
1990 Carved in Sand – Mercury
1990 Grains of Sand – Mercury
1991 Masque – Mercury
1993 “No Snow, No Show” For the Eskimo (BBC Radio 1 Live in Concert) – Windsong
1995 Neverland – Neverland
1996 Blue – Equator
2000 Ever After: Live – Receiver
2001 Aura – Playground/SPV
2002 Aural Delight – Playground Recordings (coleção de lados B e faixas que ficaram de fora do disco anterior)
1990 Carved in Sand – Mercury
1990 Grains of Sand – Mercury
1991 Masque – Mercury
1993 “No Snow, No Show” For the Eskimo (BBC Radio 1 Live in Concert) – Windsong
1995 Neverland – Neverland
1996 Blue – Equator
2000 Ever After: Live – Receiver
2001 Aura – Playground/SPV
2002 Aural Delight – Playground Recordings (coleção de lados B e faixas que ficaram de fora do disco anterior)
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