24 de jan. de 2014

Killing Joke



  Killing Joke é uma banda do pós punk, do Reino Unido, formada em Londres, em 1978, por Jaz Coleman (voz e teclados), "Geordie" Kevin Walker (guitarra), Martin Glover "Youth" (baixo) e "Big" Paul Ferguson (bateria).






  A carreira dos Killing Joke começou como a de qualquer banda da época: casualmente. Paul Ferguson era baterista dos Matt Stagger Band quando encontrou Jaz Coleman, ex-teclista do mesmo grupo, por acidente,uns tempos depois.
  Juntos, resolveram formar uma banda com o Youth (baixista) e com Geordie (guitarrista). Nascia o Killing Joke.


Em 1979 fundaram a própria etiqueta, Malicious Damage, e em outubro do mesmo ano lançam o primeiro LP, Nervous System.












 

   Em 1980 trocam de editora, e juntam-se à EG, onde lançam o seu álbum, Killing Joke. No seguimento deste álbum, o grupo  faz vários concertos pela Inglaterra. 
  O culto começa a crescer - e os fãs também - no terceiro disco, Revelations, com a produção do legendário Conny Plank, que havia trabalhado com Kraftwerk, Ultravox e Eurythmics.
   Jaz Coleman aprofunda, cada vez mais, a sua ligação ao ocultismo, e deixa a banda. Com ele sai também Geordie e Youth, e viajam para a Islândia. Alguns meses depois, Youth regressa a Inglaterra e, juntamente com Ferguson, formam a banda Brilliant. Pouco tempo, depois, Ferguson sai deste projecto e viaja para a Islândia com o novo baixista dos Killing Joke, Paul Raven.


 Com esta nova formação, a banda regressa ao seu país para lançarem Fire Dances, em 1983. O álbum revela uma postura mais branda do grupo.











  O grupo busca um caminho menos radical. E esse caminho acontece no quinto disco, Night Time de 1985.
  Night Time foi uma surpresa para os fãs mais antigos. O grupo começou a flertar mais com a música comercial e produziu pérolas como “Love Like Blood”, “Eighties” e a faixa-título. O disco fez até um relativo sucesso no Brasil, onde as três canções foram bem executadas nas FMs “alternativas” da época.





O som fica mais próximo dos The Cure, com Jaz mostrando ser um bom vocalista. O Killing Joke acha que “apelar” dessa maneira é uma boa saída, mas perde a mão no disco seguinte, Brighter Than a Thousand Suns.
  Embora continuem pesados ao vivo, criando uma massa sonora potente, o Joke prefere apostar em fórmulas estranhas para quem conhecia a banda anteriormente, também por pressão da EG, que pede discos mais acessíveis e uma continuação de Night Time. O disco até rende dois singles interessantes - “Adorations” e “Sanity”, mas coloca o grupo em um dilema.




  A banda então continua sua incessante maratona de shows e as brigas internas começam a aumentar. Jaz começa a escrever algumas canções para o que seria sua estréia solo, junto com Georgie.




  A EG, porém queria lançar o disco com o nome do grupo. Como as canções não se encaixam no estilo de Raven e Ferguson, ambos são demitidos e em 1988 é lançado Outside the Gate, disco que divide os fãs até hoje. O disco conta com o baterista Jimmy Copley e com o percussionista Jeff Scantlebury.
  Coleman resolve explorar mais o seu lado musical como tecladista e leva o grupo em direção a um som mais eletrônico, arriscando até raps.
  Mesmo não sendo um sucesso, Jaz e Geordie resolvem continuar realizando shows e percebem que precisam de novos músicos. Chama o baterista Martin Atkins, ex-PiL. Para o baixo, a tarefa é mais inglória. O primeiro contratado (e demitido três dias depois), é o ex-Smith Andy Rourke.




  Acabam acertando com Dave “Taif” Ball. Tocam de dezembro de 1988 até agosto do ano seguinte por Europa e América, até estacionarem na Alemanha, onde pensam em novo disco. Ao mesmo tempo, Jaz grava o disco Songs From the Victorious City, com Anne Dudley, do Art of Noise.

Mas os problemas retornam, assim como Paul Raven ao antigo posto de baixista. Voltam para Londres, onde gravam o pesadíssimo Extremities, Dirt & Various Repressed Emotions, em 1990. Uma nova turnê começa e quando tudo parece calmo, é Jaz que deixa o grupo para ir morar na Nova Zelândia!
  Geordie, Martin Atkins, Paul Ferguson, Paul Raven e o tecladista ohn Bechdel resolvem não parar e convidam o vocalista Chris Connelly e fazem uma excursão e um disco com o nome Murder, Inc. e lançam um disco com o mesmo nome, em 1992.



  Se você achava que tudo estava perdido, saiba que após o lançamento da coletânea Laugh? I Nearly  Bought One!, Youth procura Geordie, volta ao grupo e lançam um novo disco, pelo selo do baixista, Butterfly Recordings, chamado Pandemonium e que aposta na simplicidade dos primeiros discos. Agora como um trio - Jaz, Geordie e Youth - o disco ganha elogios da crítica e dos fãs. O disco chega a ter um sucesso, “Millennium”, que ficou no Top 30 britânico. Uma curiosidade: durante as gravações do disco, Jaz Coleman abre um processo de plágio contra o Nirvana, que tinha roubado o começo de “Eighties” em “Come As You Are”. O processo é arquivado com a morte de Kurt Cobain.





  Em 1996 lançam Democracy, acrescidos do baterista Geoff Dugmore e o tecladista Nick Holywell-Walker e nessa época resolvem dar um tempo.










  Mas não desistem, e em 2002, o trio Coleman, Geordie e Youth lançam o bom Killing Joke com produção de Andy Gill, do Gang of Four.
  O disco recebe excelentes resenhas e a banda volta aos palcos tendo o baterista Ted Parsons (Prong) junto. A banda pega pesado nos temas, descendo a lenha nos EUA, especialmente na invasão do Iraque comandada por George W. Bush.
 
 
  Hosannas from the Basements of Hell, de 2006, marca o regresso aos temas originais. É um álbum de músicas mais simples, bem recebido pela crítica. No mesmo ano, Jaz Coleman é escolhido para compositor-residente da União Européia.









 
Absolute Dissent de 2010, é o fruto dos 31 anos de estrada dessa banda que até hoje intriga e instiga os ouvidos de muitos. De volta à formação original – pela primeira vez desde 1983 – o mínimo que isso poderia gerar é muita expectativa, eu mesmo, sempre torcia para que um dia Big Paul voltasse à bateria da banda. O resultado compensou a espera, Absolute Dissent é um trabalho variado, maduro e bem produzido, combinando músicas mais melódicas, algumas com base eletrônica mais evidente – como a dançante European Super State – e, claro, as mais pesadas, como Depth Charge e Fresh Fever.







  "MMXII" (2012 em algarismos romanos) é um disco conceitual. A banda aproveitou o gancho das profecias que têm como certo o fim do mundo em 2012 para criar um repertório interessante.











* Download *





www.killingjoke.com
 https://www.facebook.com/killingjokeofficial

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